2013 ACABOU: 6 dicas para 2014.

Agora é oficial: Acabou o ano para o Internacional. A agonia acabou em Coritiba, num 0x0 contra o CAP.

 

2013.

 

A hegemonia no Rio Grande do Sul foi mantida, as obras do estádio andaram/andam sem atraso e os mesmos problemas assombraram o departamento de futebol. Talvez o principal objetivo interno colorado, está ainda em andamento, mas porém perto de ser concluído, que é a manutenção da primeira divisão nacional neste ano sem casa.

 

Desde 2011 somos o time do marketing, o time do papel e o time que não sai da vitrine. Somos o clube que é capa das revistas de marketing e econômia (mesmo pagando 7 milhões por Rafael Moura), e que se esconde em uma nota de rodapé das revistas de futebol pelo seu desempenho em campo.

 

Fomos um time velho, acomodado e que consegue a proeza de ser inexperiente ao mesmo tempo.

 

Nossa diretoria foi o exemplo concreto que o apadrinhamento e toma lá da cá de favores destrói qualquer gestão vencedora. O Internacional foi a cara dos 166 conselheiros que mantiveram a convicção Mazembica e Rothiana por status e presentinhos.

 

Fomos o clube com mais de 100 mil associados, com cerca de 8 milhões de torcedores, com uma folha salarial que gira entorno de 10 milhões de reais e que entrou em férias faltando com 2 meses de antecedência. Ficando atrás de times inexpresivos perante a grandeza do Sport Club Internacional, como Atlético-PR, Vitória da Bahia e Goiás.

 

Fomos o clube atrapalhado em sua logística, que começou jogando à 100 km de Porto Alegre, reclamando e explicando resultados negativos pela distância. Que logo depois arrumou um lugar à 30km de Porto Alegre e creditou resultados negativos neste local a "falta de sorte". E que viu a solução voltando ao primeiro lugar que era dito como problema.

 

Este ano fomos mais do mesmo. O ressuscitador de time mortos, a equipe veterana e a diretoria amadora.

 

2014.

 

Deixo 6 idéias para o ano que vem:

 

1º Uma limpa no elenco (mesmo tendo que arcar com rescisões), sacando jogadores como Kléber, Airton, Forlán, Rafael Moura, Damião, Gabriel, Fabrício e a maioria da gama de "emprestáveis" que estão pelo Brasil todo, que só serviram para gerar comissão para cartolas e sugar salários do clube. Pois como dizia o Mestre Cláudio Cabral: " Se você tem um jogador ruim no grupo, uma hora ele acaba entrando";

 

2º Contratações para setores pontuais da equipe, com jogadores com idades entre em 22 à 26 anos, com contratos de até 2 anos e com cláusula de preferência para renovação em caso de boas atuações;

 

3º Um mega jogo de despedida para o Índio, com placa, medalha e uma estátua no Portão 3 do Gigante da Beira-rio. Quem sabe trazer uma caravana de Maracaí, terra natal de Marcos Antonio, e ao final uma baita foto com todas as taças conquistadas pelo zagueiro desde 2005;

 

4º A valorização das categorias de base (este mesmo processo iniciado pelo Clemer), incorporando cedo jogadores com futuro ao grupo profissional, para sentir o ambiente de viajens, concentração e afins;

 

5º Em Setembro, nas eleição do conselho, que se Deus quiser já terá cláusula de barreira anulada ou diminuída, um sonoro pé na bunda deste mandatário;

 

6º E a mais importante: A torcida parar de achar que tudo que se remete ao ano de 2006 seja solução. Aceitar que aquele ano não passou exclusivamente por dirigente A ou B, e sim por uma infinidades de fatores que se alinharam.

 

Seguindo as 6 dicas acima, somos um clube que poderá chegar forte em 2015.

 

Um abraço.